No Acre, nove pessoas foram levadas para sede da Polícia Federal por resistência a ordem judicial
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, transformou a prisão de cinco pessoas que estavam presas em manifestação em frente ao quartel do exército em Rio Branco em flagrante para preventiva. Dessa forma, os envolvidos vão continuar no Complexo Penitenciário da capital acreana.
Na lista estão: Alan Fonseca de Oliveira Lima, Edson Fernandes Souza da silva, Silas Januário Lima, Ivanete Vitali e o sósia de Bolsonaro no Acre, Amilcar Melo de Araújo e outros três presos serão analisados.
Enquanto que em Brasília, dois acreanos que participaram dos atos antidemocráticos das sedes dos poderes, podem sair a qualquer momento com liberdade provisória, usando tornozeleira eletrônica. Uma da lista é a Michella Batista Lacerda (PSL) que foi candidata a deputada federal pelo Acre em 2018 pelo partido do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro.
No acampamento em frente ao Quarto Batalhão de Infantaria e Selva em Rio Branco, ainda tem madeiras e lonas usados pelos bolsonaristas no período que ficaram em frente ao quartel pedindo intervenção militar por não aceitarem o resultado das urnas no segundo turno.
O movimento durou até o dia 8 de janeiro, quando houve a invasão e destruição das sedes dos três poderes em Brasília. Além disso, por ordem do ministro Alexandre de Morais do Supremo Tribunal Federal, todos os acampamentos deveriam ser desmontados e quem não aceitassem seria preso.
No Acre, nove pessoas foram levadas para sede da Polícia Federal por resistência a ordem judicial. Após 15 dias, o ministro Alexandre de Morais começa a analisar todos os casos de prisões, e com isso, de 1.406 custodiados apenas 464 conseguiram a prisão provisória, mas vão ter que usar tornozeleira eletrônica. Além de alguns impedimentos como passar a noite fora de casa. Dos nove presos do Acre, seis deles tiveram os casos analisados pelo ministro.
Vale lembrar que apenas uma pessoa conseguiu a liberdade, conhecida como Moemia Nute de Lima, uma idosa de 73 anos, irmã da ex-governadora do Acre, Iolanda Lima Fleming. Ela vai sair de uma cela feminina de Rio Branco, mas terá que usar tornozeleira eletrônica.
Com informações de Adailson Oliveira para TV Gazeta