Ele afirma que todas as falhas no processo eleitoral culminaram na reeleição do presidente
Foto: Kelton Pinho
A eleição para presidente da Federação de Futebol do Estado do Acre (FFAC) ocorreu no dia 31 de janeiro, mas ainda segue em repercussão, devido a série de supostas irregularidades apontadas pela chapa liderada pelo ex-candidato Roberto Duarte.
A primeira é com relação a inscrição da chapa, pois quando os candidatos se inscrevem, pelo regulamento eleitoral tem que ter a assinatura dos candidatos, ou seja, assinatura do candidato a presidente, vice-presidente, dos três conselheiros titulares fiscais suplente. Segundo Duarte, isso não foi sanado pela chapa adversária.
“Posteriormente, a gente foi acompanhando outras irregularidades, como no dia da votação, a gente observou que Vasco da Gama não tem dirigente registrado em ATA desde de 2008, ou seja, não tem representatividade para votar, mas mesmo assim, a comissão eleitoral computou esse voto”, explica Duarte.
Além do time Vasco da Gama, outro também que segundo o ex-candidato, apresentou irregularidades, foi o de Plácido de Castro.
“Também teve a sua ATA vencida em dezembro de 2022, e não houve a renovação dos seus dirigentes. Ou seja, não tem representatividade de voto, junto a comissão eleitoral. Porém, a comissão eleitoral aceitou e qualquer cidadão que estivesse passando em frente a Federação de Futebol e dissesse que era dirigente partidário, poderia votar no pleito – o que é uma aberração”, acrescenta.
Ainda segundo Duarte, alguns times possuem peso três ganhando o direito a três votos, mas isso não foi respeitado. Ele ressalta também que um dos clubes foi multado de maneira informal, logo depois de demonstrar apoio a chapa do candidato.
“São Francisco quando estava fazendo o apoiamento a chapa adversária, que estava encabeçada pelo Toniquin, o time estava regulado. No dia que ele declarou apoio a nossa chapa, ele recebeu uma cobrança de um suposto débito junto a Federação de Futebol do Estado do Acre. Isso, segundo informações do presidente, foi um empréstimo pessoal ao clube, com dinheiro da federação, o que deve ser investigado pelas autoridades competentes. O time do São Francisco foi impedido de votar pela comissão eleitoral, por um suposto débito”, diz.
Para finalizar, Roberto afirma que todas as falhas no processo eleitoral culminaram na reeleição do presidente que está há mais de 40 anos no cargo.
“Nós estamos aqui só debatendo algumas irregularidades, algumas aberrações cometidas pela comissão eleitoral que viciaram o pleito da Federação de Futebol do Estado Acre para perpetuar no poder, um cidadão que se sente dono da Federação do Futebol, porque ele não fala de Federação de Futebol, mas na minha Federação de Futebol, não sabe se expressar para população”, concluí.