Foram mais de 700 candidatos aprovados, entre eles, 65 estão trabalhando
A primeira sessão ordinária do ano na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) começou com pequenas manifestações. Parte dos aprovados no concurso do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), realizado em março de 2020, levou cartazes para chamar a atenção dos deputados. Ao todo, foram mais de 700 candidatos aprovados, entre eles, 65 estão trabalhando. Agora, o grupo pede que os outros 375 também sejam chamados.
“Tem até o mês de março para conseguir a nossa convocação. Esse mês de fevereiro é muito importante para a nossa turma e não tem mais desculpas do governo para convocar o nosso pessoal”, explica o cadastro reserva Vasconcelos Cunha.
O grupo espera ser recebido por alguns parlamentares. Eles acreditam que, pressionado pelos deputados estaduais, o Governo do Acre possa agilizar o processo de convocação.
“É importante que o Governo do Estado do Acre faça uma escolha, pois não dá mais para gente ficar aumentando cargos comissionados, sendo que temos várias pessoas aí que fizeram os concursos públicos e estão esperando ser chamados. Inclusive para reforçar áreas importantes para o Estado “, diz o deputado estadual Emerson Jarude (MDB).
Já respondendo como líder do governo na Aleac, a deputada Michelle Melo, do PDT, falou sobre a responsabilidade de aceitar o desafio. A parlamentar sabe que será alvo de muitos impasses e discussões. E nesta terça-feira,7, o texto que deverá trazer uma nova minirreforma do executivo, começou a criar conflitos.
“O que eu posso te adiantar é que nós conversamos com a Casa Civil e a Segov. Essa reforma tem que vim propostas interessantes para várias classes e várias categorias. Então, ao que eles deram de devolutivas foi que de fato terá um pacote que contemplará muitas categorias e muitas promessas que já foram feitas. Ainda não foi liberada a minirreforma, e assim que a gente estiver, nós vamos estar lutando para que seja beneficiadas o máximo de pessoas possíveis”, acrescenta a líder do governo.
O material que ainda não deu entrada na casa e nem tem previsão de chegada, chamou atenção do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB). O parlamentar defende a ideia de que Governo do Estado precisa, antes de mais nada, cumprir todos os compromissos firmados com diferentes categorias.
Com informações de Débora Ribeiro para TV Gazeta