Foto: Pedro França/Agência Senado
Em nota divulgada nesta última, quinta-feira, 15, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou sobre as declarações do senador Alan Rick (UNIÃO/AC), que segundo eles, “atacou de modo irresponsável a integridade da nossa categoria e de suas entidades”.
Ainda, eles argumentam que liberdade de expressão e a imunidade parlamentar não podem ser utilizados para atacar os profissionais da medicina. Além disso, que caso o senador tenha conhecimento de irregularidades, que faça denúncia ao órgão competente e pede que a Presidência do Senado tome medidas para evitar que o Plenário seja palco de emissão de desinformação.
Por fim, eles reinteram que o CFM é favorável a todas as políticas para promover atendimento a pessoas de áreas isoladas, mas não são uma forma de facilitar entrada de portadores de diplomas obtidos no exterior. Todos estes são obrigados a passarem pela avaliação do Revalida.
Já o senador Alan Rick divulgou, nesta sexta-feira, 16, uma nota à imprensa esclarecendo que fez apenas seu papel como parlamentar, divulgando denúncias que chegaram até ele e defendendo o programa Mais Médicos.
Também lamenta a ação do presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) que “ao invés de unir forças para fiscalizar aqueles que se inscreveram no Programa Mais Médicos e não ocupam as vagas, agrida e ataque quem faz o trabalho que ele deveria fazer”. No fim, registra que enviou o recurso ao Ministério da Saúde com as denúncias recebidas.
O caso iniciou-se quando o parlamenta Alan Rick, na última terça-feira, 13, denunciou, em discurso no Plenário, médicos com registros brasileiros sabotando a inscrição de médicos formados no exterior em convocações do Ministério da Saúde.