Com a chegada do inverno Amazônico, o Acre registra aumento de casos prováveis de arboviroses urbanas, causadas por vírus transmitidos por mosquitos como dengue, zika e chikungunya. Dentre as doenças, a dengue foi a que mais se destacou, segundo dados recentes da Vigilância Epidemiológica de Rio Branco.
Segundo o infectologista Eduardo Farias, a dengue é uma doença sazonal, ou seja, ela tem períodos. Em época de chuva, existe uma maior circulação do vírus.
Além disso, o médico explica que, do ponto de vista clínico, não há diferença entre as dengues do tipo 1, 2, 3 ou 4, pois os sintomas são os mesmos, mas quando se trata do ponto de vista epidemiológico, é importante observar.
“Tem um vírus do tipo 1, digamos, circulando e todas as pessoas contraem e ganham imunidade desse vírus, você tem uma queda nos casos. Se no outro ano repetir a entrada do vírus 1, você vai ter poucos casos. Porém, se encontra um tipo 2, o número de casos explode”, esclarece Farias.
O infectologista destaca ainda a importância do pedido do exame no tempo correto.
“Sentiu dor de cabeça, febre, for no corpo, procura um médico e ele precisa pedir exame no tempo correto. Temos dois tipos: a sorologia de GG e GM, e o teste rápido chamado NS1. Esse último você pede nos primeiros cinco dias. O GG e GM você pede da segunda semana em diante.”, afirma.
Matéria produzida em vídeo pela repórter Wanessa Souza para a TV Gazeta