Dois atletas do Atlético Acreano tiveram os celulares apreendidos nesta terça-feira (27) em meio a suspeitas de manipulação de resultados de jogos. A ação de busca fez parte da operação “Gol Contra”, que visa investigar possíveis irregularidades no meio esportivo.
Em declaração, o assessor jurídico do clube, Francisco Valadares, destacou a postura do Atlético Acreano em relação ao caso. “Isso é uma garantia do direito brasileiro, enquanto não tivermos uma decisão, uma notificação dessas pessoas tenham sido processadas ou julgadas, responsabilizadas… Elas continuarão no quadro do Atlético. Lembrando e advertindo sempre: o Atlético é um clube de futebol que preza pela legalidade e transparência e abomina qualquer prática criminal”, afirma.
Valadares ressaltou que o clube aguardará os desdobramentos das investigações e que, caso haja indícios de favorecimento ou manipulação envolvendo atletas ligados ao Atlético Acreano, a diretoria tomará as medidas necessárias. “O Atlético será o primeiro, através da sua diretoria, assessoria jurídica a acionar os órgãos competentes: a polícia, Supremo Tribunal de Justiça do TJAC, MPAC”, completou.
A notícia da apreensão dos celulares dos atletas e a postura do clube diante das investigações têm gerado repercussão no cenário esportivo local e nacional. A operação “Gol Contra” segue em andamento, com o objetivo de esclarecer e coibir possíveis práticas ilegais no futebol acreano. Além disso, na tarde desta quinta-feira (28), o Atlético Acreano, por meio das redes sociais, informou que em breve o clube se pronunciará.