A Petrobras ajustou nesta terça-feira (9) os preços da venda de gasolina do tipo A para distribuidoras com um aumento de R$ 0,20 centavos por litro e do gás de cozinha, que sofrerá um aumento médio de R$ 3,10 por botija.
O Sindicato do comércio varejista de derivados de petróleo do estado do Acre (Sindepac), afirma que os reajustes seguem os parâmetros e diretrizes da Petrobras, bem como a cotação do dólar, e o preço do barril do petróleo no mercado internacional, o que afeta a cadeia de distribuição do combustível no mercado nacional.
Além disso, a composição de preço de cada estabelecimento vai depender de vários custos rotineiros, como: frete, impostos e custos de operacionalização. De acordo com o Sindepac, não há como mensurar de que forma isso vai impactar o preço nas bombas para o consumidor final por ora, já que o preço varia quando sai das distribuidoras para os postos de combustíveis. A partir do momento em que os novos estoques forem comprados é que será possível medir o impacto nos valores.
Este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gás de cozinha e da gasolina da Petrobras para distribuidoras este ano. A notícia, não agradou o consumidor.
O serralheiro Manoel da Silva, não demonstra surpresa ao comentar sobre o aumento: “Para nós não é novidade. O aumento da gasolina é normal. Não tem para onde correr.”, diz.
O caminhoneiro Heriton Charles, ressalta a indignação com o constante aumento e que isso afeta não só os postos, mas o ramo alimentício: “É um pouco de indignação, porque só aumenta. Se aumenta a gasolina, aumenta tudo. Vai tudo atrás, o alimento, que já é um absurdo. Pagar 120 reais numa botinha de gás”, comenta ele.
O Sindepac recomenda aos consumidores para que antes de abastecer seus veículos, realizem pesquisas de preços nos postos da cidade.
Com informações da repórter Wanessa Souza para a TV Gazeta