Para muitos, data representa um dinheiro extra no orçamento
O pedreiro Francisco Augusto não para um minuto no maior cemitério da capital acreana: o São João Batista. A procura é tanta que ele está até recusando serviço. “Porque não dá para terminar no dia certo. É muito bom. Dá para a gente tirar uma ‘rendazinha’ melhor, décimo terceiro”, conta.
Francisco trabalha por aqui há 10 anos, questionado sobre algo estranho que tenha visto no cemitério, ele brinca: “Quem faz medo são os que estão vivos. Os mortos não fazem medo a ninguém não.”
Com a proximidade do dia de finados, o movimento nos cemitérios de Rio Branco está cada vez maior. Além da reforma e reparo nos túmulos, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos realiza limpeza e retirada de entulhos.
“Semsur vem com a parte da limpeza, do roço. A gente está fazendo uma reforma dos túmulos antigos, tudo preparando para o dia dois”, enfatizou Luzenira Mendes, chefe da divisão de cemitérios de Rio Branco.
Os serviços vão até o próximo domingo. Para o dia 2 de novembro, cerca de 10 mil pessoas devem passar pelo cemitério São João Batista.