André de Oliveira da Silva, de 20 anos, foi preso novamente nesta semana, acusado de ser o executor do assassinato de Cauã Silva Nascimento, sobrinho da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O crime ocorreu em 6 de fevereiro deste ano, na rua Baguari, no bairro Taquari, em Rio Branco. Cauã, de 19 anos, foi morto a tiros enquanto estava deitado em casa, em um ataque que envolveu dois homens em uma motocicleta.
Desde o início das investigações, André era apontado como o principal suspeito, sendo preso logo após o crime, em posse de uma arma que, segundo as autoridades, teria sido utilizada no homicídio. No entanto, ele foi liberado durante uma audiência de custódia, sob monitoramento eletrônico com tornozeleira, que veio a cortar logo em seguida, tornando-se foragido da justiça.
Durante o período em que esteve foragido, André foi ouvido diversas vezes pelas autoridades, e, em depoimentos, a polícia conseguiu confirmar a participação no crime. As investigações também revelaram que o crime teve motivação relacionada a uma disputa entre facções criminosas que atuam no bairro Taquari. Cauã teria praticado pichações em apoio a uma facção rival, o que teria resultado em execução por ordem de integrantes de uma organização criminosa.
A prisão de André ocorreu após a polícia identificar a localização no segundo distrito de Rio Branco. A operação foi realizada com base em um mandado de prisão pendente, decorrente da violação do monitoramento eletrônico. Além da confissão, o acusado forneceu detalhes sobre o crime, que corroboraram com as provas coletadas pela investigação A polícia ainda investiga a participação de um segundo indivíduo, que teria conduzido a motocicleta usada no crime e ajudado na fuga de André.
Com informações de Rose Lima.