Paula Gomes da Costa, 33 anos, foi morta brutalmente no domingo (27), vítima de feminicídio cometido pelo ex-companheiro Jairton Silveira Bezerra, de 45 anos. O crime ocorreu em plena via pública e na presença da filha do casal, o que chocou a comunidade e motivou uma mobilização da Polícia Civil, que já iniciou uma investigação minuciosa e busca pela prisão de Jairton, que está foragido.
No dia do crime, a equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar socorro, mas os profissionais só puderam constatar o óbito de Paula. Segundo relatos e informações preliminares da Polícia Civil, a motivação do feminicídio estaria ligada ao término do relacionamento de 13 anos, que Jairton não aceitava. A delegada Juliana de Angelis, responsável pelo caso e atuante na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), afirmou que já foram instaurados o inquérito, as perícias necessárias e a coleta de depoimentos de testemunhas.
“Nossa linha inicial de investigação é de que esse feminicídio ocorreu no contexto doméstico e familiar. A vítima buscava o rompimento, mas ele não aceitava. Testemunhas já foram ouvidas e estamos com várias diligências em andamento, visando a prisão do autor o mais rápido possível,” destacou a delegada Juliana.
Ainda segundo a delegada, Paula já havia sido vítima de violência doméstica ao longo do casamento. Esse histórico reforça o enfoque da DEAM no caso, que vê a prisão do agressor como prioridade para a conclusão do inquérito e envio ao Poder Judiciário. “É fundamental a colaboração da população, que pode ajudar com denúncias anônimas sobre o paradeiro do foragido. As denúncias podem ser feitas pelos números 180 e 181, canais que garantem sigilo e são dedicados a casos de violência doméstica,” reforçou Juliana.
A Polícia Civil segue realizando diligências e intensificando a busca por Jairton, esperando que o apoio da comunidade agilize a resolução do caso e garanta justiça para Paula e sua família. A delegada Juliana enfatizou a importância de que a sociedade participe ativamente na denúncia de casos de violência doméstica, para que ações preventivas possam ser feitas antes que tragédias como essa se concretizem.
Com informações do repórter Luan Rodrigo para TV Gazeta