Problemas respiratórios como: resfriados, bronquites e asma, costumam comprometer a saúde de boa parte da população. A Secretaria Estatual de Saúde divulgou dados que foram coletados nas três unidades sentinelas de Rio Branco, Brasileia e Cruzeiro do Sul, como também em todas as unidades de internação. Segundo esse boletim epidemiológico, foram registrados em 2024, 23.358 casos de síndrome gripal, um número menor do que o registrado no ano anterior, que foi de 26.979 ocorrências.
A faixa etária mais afetada foi de adultos entre 20 e 29 anos. Já os casos de síndrome respiratória aguda grave aumentaram em relação a 2023. Este ano foram 2.746 registros e no ano passado, 2.607. Já nesses casos, a população mais vulnerável, a população mais vulnerável envolve crianças de 0 a 9 anos e idosos.
A capital está entre as três cidades com mais notificações, seguida por Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima. Já os municípios de Epitaciolândia, Plácido de Castro e Porto Walter tiveram os menores registros. Segundo a Vigilância em Saúde, aqui em Rio Branco, o alto número de notificações de casos confirmados de síndrome respiratória grave já é uma consequência da baixa procura pela imunização.
A diretora de Vigilância em Saúde da capital Socorro Martins, confirma que o número de internações por síndrome respiratórias graves aumentou na capital em relação ao ano passado. Além disso, lamenta que boa parte da população, principalmente as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, não estejam imunizadas.
“O Ministério da Saúde antecipou as vacinas, nós disponibilizamos para os grupos, mas a adesão foi muito baixa. Então, a prevenção que era para ser feita não foi feita e nós estamos vendo tudo o que está acontecendo por conta disso. Então, principalmente por conta da baixa adesão à vacina. A grande maioria dessas pessoas que estão internadas por SRAC, essa síndrome respiratória aguda grave, não fizeram a vacina que tem que ser feita todo ano”
Martins reforça ainda a orientação para que todas as pessoas busquem os postos ou unidades de saúde a fim de tomarem a vacina contra a gripe, que já está disponível para toda a população. “É bom frisar que toda a população, a partir de seis meses de idade, pode e deve ir a uma unidade de saúde para fazer a vacinação, para se prevenir contra o víruso. É bom também dizer que a vacina não vai deixar a pessoa isenta da gripe, mas vai evitar a internação e até mesmo o óbito”, concluiu
Com informações da repórter Débora Ribeiro para TV Gazeta