Um vídeo circulou nas redes sociais gerando grande repercussão na tarde de quinta-feira (2). Nele, uma mulher aparece alegando que os títulos de capitalização do Acrecap estavam sendo descartados após a compra, sem que os compradores tivessem a chance de participar dos sorteios. A afirmação causou um tumulto entre os consumidores e levantou dúvidas sobre o processo de validação dos títulos.
Diante da polêmica, a equipe da TV Gazeta foi até a sede do AcreCap para obter um esclarecimento. Marcos Bergson, um dos representantes da instituição, foi o responsável por explicar a situação. Ele revelou que o que apareceu no vídeo não se tratava de títulos pagos, mas sim de cupons de clientes que não conseguiram completar a compra.
“Esses cupons que aparecem no vídeo são compras não efetivadas. O que aconteceu naquele dia foi que a Regional Trimania, um ponto de vendas do AcreCap Legal, não estava aceitando cartão de crédito, apenas débito. Alguns clientes preenchevam os cupons, mas, ao tentar pagar com cartão de crédito, descobriram que a transação não era possível. Sem outra forma de pagamento, eles deixaram os cupons no local, que acabaram sendo descartados”, explicou Bergson.
Além disso, ele reforçou que a validade do título de capitalização depende do selo de pagamento. “A compra só é efetivada com o selo. Sem ele, o título não participa do sorteio”, afirmou. Assim, os cupons mostrados no vídeo não estavam selados e, portanto, não eram válidos para o sorteio.
O caso também foi explicado pelo seu Raimundo, um dos consumidores que esteve no local e enfrentou a mesma situação. “Eu preenchi o papel, mas não tinha como pagar porque só passava no débito. Então, deixei o título e fui comprar em outro ponto”, contou. Como o pagamento não foi efetivado, o título de seu Raimundo também foi descartado.
Após a divulgação do vídeo, o AcreCap realizou o recolhimento de todos os cupons que haviam sido deixados no local. Bergson ainda ressaltou que a instituição garante a segurança das informações dos clientes, assegurando que os dados são protegidos e mantidos de forma sigilosa.
Em resumo, a confusão gerada pela denúncia foi esclarecida: os cupons em questão não tinham sido pagos e, portanto, não estavam válidos para os sorteios. A situação, embora preocupante, não configura nenhum erro sistemático no processo de venda ou sorteio dos títulos de capitalização, e a instituição tomou as medidas necessárias.
Com informações do repórter Luan Rodrigo para TV Gazeta



