O caso do assassinato de Cauã da Silva Nascimento, sobrinho-neto da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ganhou um novo capítulo. O crime, que ocorreu em fevereiro de 2024 no bairro Taquari, em Rio Branco, teve a data de audiência de instrução e julgamento marcada para o próximo dia 27 de março. Os acusados, André Oliveira da Silva e Denis da Rocha Tavares, serão levados ao Tribunal do Júri, sob a responsabilidade do juiz Robson Aleixo, da Primeira Vara do Tribunal do Júri.
Cauã da Silva, de 19 anos, foi morto dentro de casa durante uma invasão à residência onde estava. O crime ganhou destaque nacional por envolver um familiar da ministra Marina Silva, que, na época, lamentou profundamente a tragédia. A Polícia Civil (PCAC), investigou o caso e levantou a hipótese de que o assassinato estaria relacionado a conflitos entre organizações criminosas, embora as investigações tenham sido conduzidas com extrema cautela para confirmar os detalhes e a autoria do crime.
Agora, com base em laudos periciais e depoimentos de testemunhas, o processo avança para a fase de audiência de instrução e julgamento. Nessa etapa, serão ouvidas testemunhas, familiares da vítima, além de representantes da acusação e da defesa. Os laudos periciais já entregues confirmaram as causas da morte e apontaram indícios de autoria, embora os acusados ainda sejam tratados como suspeitos até que o julgamento seja concluído.
O crime ocorreu quando a casa da família foi invadida, e ele foi atingido por disparos de arma de fogo. O caso chamou atenção não apenas pela brutalidade, mas também pelo contexto de violência envolvendo organizações criminosas na região. A polícia destacou que a investigação foi minuciosa, com o objetivo de garantir que todas as evidências fossem devidamente analisadas.
Matéria em vídeo produzido pelo repórter Luan Rodrigo para a TV Gazeta