Após passar pela etapa dos semifinalistas, o professor Anselmo Gonçalves da Silva, do campus Xapuri do Instituto Federal do Acre (Ifac), está entre os finalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025. A obra “Que é Reserva Extrativista?: uma homolo-crítica conceitual – pela (re)emergência de projetos ontológicos amazônicos“, foi anunciada nesta terça-feira (22) pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) como uma das selecionadas na disputa que celebra a produção acadêmica nacional.
Criado em 2024, o Prêmio Jabuti Acadêmico reconhece trabalhos das áreas científicas, técnicas e profissionais, com o objetivo de valorizar a pesquisa de excelência desenvolvida em instituições brasileiras. O livro de Anselmo, publicado pela Editora Dialética, propõe uma reflexão crítica sobre o conceito de reserva extrativista, integrando elementos epistemológicos, históricos e políticos para discutir as alternativas de existência na Amazônia.

Hoje, existem 98 reservas extrativistas em todo o Brasil, totalizando mais de 15 milhões de hectares, o autor destaca o papel do Acre na criação desse modelo de preservação. O estado abriga algumas das primeiras reservas extrativistas do país, como as Reservas Chico Mendes e Alto Juruá — frutos diretos das lutas dos seringueiros nas décadas de 1980 e 1990.

Para o docente, a indicação vai além do reconhecimento pessoal. “A seleção como finalista no Jabuti Acadêmico, mais do que uma conquista individual, representa um reconhecimento da relevância científica e social da pesquisa desenvolvida no Ifac e no Acre”, afirma.
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 5 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Os vencedores de cada categoria receberão a estatueta do Jabuti e um prêmio no valor de R$ 5 mil.
Confira a lista completa dos finalistas no site oficial do prêmio: www.premiojabuti.com.br/academico/5-finalistas-academico
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