Uma das atrações que mais chamou atenção na noite desta quinta-feira, 31, na Expoacre 2025, foi uma impressionante escultura de 200 kg de chocolate feita ao vivo. A estátua representa o Mapinguari, criatura lendária da Amazônia, e além de homenagear o folclore regional, reforça a criatividade e o talento da confeitaria brasileira.
O autor da escultura é o chef Léo Vilela, que veio diretamente de São Paulo. Antes de chegar ao Acre, ele passou por Ji-Paraná, em Rondônia, participando de eventos similares. Segundo o chef, a escultura é inteiramente feita de chocolate, sem o uso de estruturas metálicas ou de arame. “Tudo aqui é 100% chocolate”, destaca.

A obra representa o Mapinguari, personagem do imaginário amazônico que, segundo a tradição, tem um único olho no meio da testa, uma boca enorme na barriga, gritos tão potentes que podem derrubar árvores e um cheiro insuportável como forma de defesa. Reza a lenda que o ser teria surgido da transformação de um antigo pajé ou seria uma preguiça gigante que sobreviveu ao tempo.

Rota do Cacau
Outro ponto que despertou curiosidade do público do estande da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) foi a Rota do Cacau. A iniciativa tem como objetivo identificar os principais produtores de cacau em cada município acreano, revelando que grande parte da produção está concentrada em áreas indígenas.

“Aquela rota mostra claramente onde está a nossa produção. Praticamente toda ela se encontra em terras indígenas”, informou a equipe da Seagri.

De acordo com a Secretaria, a proposta do estande é valorizar o potencial do cacau acreano, um produto que, atualmente, tem uma rentabilidade superior à do café. A alta procura no mercado e o valor agregado ao cacau tornam a produção uma alternativa promissora para a economia local.
Produção: Diogo José e Danniely Avlis



