O Flamengo inicia nesta quarta-feira (22) a disputa por uma vaga na final da Libertadores. O time enfrenta o Racing, da Argentina, no Maracanã, às 21h30 (de Brasília), pelo jogo de ida da semifinal. Embalado pela vitória sobre o Palmeiras no fim de semana e com retrospecto positivo diante de equipes argentinas, o Rubro-Negro tenta abrir vantagem para decidir a classificação em Avellaneda, na próxima semana.
O momento do Flamengo é de recuperação. Depois de uma sequência irregular, a equipe de Filipe Luís reagiu com duas vitórias seguidas em clássicos cariocas e uma atuação convincente no Brasileirão. Venceu o Botafogo por 3 a 0 no Nilton Santos e superou o Palmeiras por 3 a 2 no Maracanã, retomando confiança na reta final da temporada.
O técnico Filipe Luís não contará com Everton Cebolinha, machucado, e deve perder também o zagueiro Léo Ortiz, que sofreu um estiramento no ligamento do tornozelo direito. Danilo deve assumir a vaga na defesa. No meio, Jorginho e Pulgar formam a dupla de marcação, enquanto Arrascaeta comanda a criação. Luiz Araújo, Samuel Lino e Pedro devem compor o ataque pelo terceiro jogo consecutivo. Nico De la Cruz, que ficou fora por opção técnica contra o Palmeiras, pode voltar ao banco.
O adversário argentino vem de boa fase, mas convive com muitos desfalques. O Racing, comandado por Gustavo Costas, soma três jogos de invencibilidade no Campeonato Argentino e chega à semifinal da Libertadores após eliminar Peñarol e Vélez Sarsfield em duelos equilibrados. Foram 45 lesões em 45 partidas na temporada, o que tem afetado o desempenho do elenco. Entre as baixas confirmadas estão o lateral Gabriel Rojas, o goleiro Gabriel Arias e o meia Alan Forneris.

Apesar das limitações, o treinador argentino tem se mostrado confiante. Costas contou que passou as madrugadas estudando o rival brasileiro.
“Ontem eram 2h da manhã e estava assistindo ao jogo do Flamengo. Nervoso não estou, ansioso. Desde quando vim ver o Racing, aos seis anos, eu acordava com dor de barriga, agora acontece a mesma coisa”, disse o técnico, após vitória sobre o Aldosivi.
Costas também falou sobre a importância da semifinal.
“Já faz 28 anos que não chegamos às semifinais. Agora temos que chegar a Lima, custe o que custar. Meus filhos não viram o Racing ser campeão da Libertadores. É um sonho.”



