A história do pequeno Luan, de apenas 8 anos, voltou a emocionar nesta semana. Morador do bairro Caladinho, em Rio Branco, o menino que vendia refresco nas ruas para ajudar no sustento da família está prestes a ganhar uma casa nova, construída por meio de uma mobilização que começou após sua situação viralizar nas redes sociais.
O coordenador do projeto Amigos Solidários, Derineudo de Souza, acompanhou a repórter Rose Lima até o local da obra e mostrou o avanço da construção. O que antes era um terreno simples agora vem se transformando em um lar amplo.
“Tá ficando bonito porque é muito amor envolvido. Foram muitas mãos, muitos corações que abraçaram a história do Luan”, disse o coordenador.
Segundo ele, a campanha ganhou apoio de pessoas de todo o país, empresas, influenciadores e seguidores que se sensibilizaram com a rotina do menino e da mãe, Dona Maria, que enfrentam dificuldades de mobilidade e viviam em um barraco improvisado.
Mobilização nacional
Derineudo explicou que o papel do grupo agora é garantir transparência e mostrar cada etapa da construção para aqueles que contribuíram.
“Cabe a nós estar sempre mostrando o que está acontecendo, porque quem contribuiu quer saber. Temos uma alegria imensa de prestar conta.”
Ele também destacou que a emoção será ainda maior quando Luan e a mãe puderem se mudar para a casa pronta:
“Quando ele chegar nesta casa, vai dizer: ‘Como é bom acreditar todos os dias em Deus!’”
A iniciativa foi lançada por Derineudo e pelos influenciadores Daniel Cruz e Rogéria Rocha, que descobriram a história durante uma matéria exibida pela TV. O impacto foi tão grande que a campanha cresceu rapidamente.
Em outro momento da entrevista, Derineudo reforçou o espírito coletivo do projeto:
“Isso aqui é união, gente. União de muitos corações. Quem fez acontecer foram vocês.”
Uma história que emocionou o Acre
A situação de Luan se tornou conhecida quando ele foi filmado vendendo refrescos, para ajudar em casa. A condição humilde da família e a força do menino comoveram moradores e influenciadores, desencadeando uma corrente de solidariedade que agora começa a se transformar em realidade concreta: a construção de uma casa digna.
Com informações de Rose Lima, para a TV Gazeta.


