A direção do sindicato dos trabalhadores em educação reuniu nesta segunda-feira, 4, o Conselho Deliberativo da entidade para discutir a reestruturação do Plano de Cargos e Carreira da Categoria.
Nos últimos anos, o sindicato vem lutando por uma reforma no PCCR para contemplar professores e funcionários de apoio com benefícios que já deveriam ter sido incluídos no contra-cheque, segundo a entidade.
“ Está faltando a titulação, nos estamos com funcionários formados que recebem o mesmo salário”, declara a integrante no núcleo do SINTEAC em Brasiléia, Sáida Jafuri.
Em todo o estado, prefeituras e governo somam mais de 18 mil trabalhadores na educação. Há mais de uma década o sindicato lutam por um novo PCCR para a categoria.
“Nosso plano atual já está defasado e estamos acreditando que esse ano vamos conseguir trabalhar nessa reformulação”, afirma Vânia Ribeiro, que integra o núcleo do SINTEAC em Sena Madureira
Nos próximos dias, o sindicato pretende estender a discussão sobre o PCCR para todos os trabalhadores da educação, através dos núcleos regionais, e até o fim da primeira quinzena deste mês o sindicato quer entregar uma proposta final ao governo, para que o Executivo envie o projeto de lei à Assembléia Legislativa para ser aprovado pelos deputados.
A presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, reconhece que não será fácil aprovar um novo plano de cargos e carreira para a educação nos moldes que o sindicato idealiza, mas vai tentar negociar com o governo o maior avanço possível.
“ Não vamos abrir mão de reformular o PCCR porque da forma como está prejudica quem vai se aposentar por exemplo, que está ficando no meio da carreira, e os funcionários de escolas que estão desde 2005 formados e não estão recebendo por esta formação”, afirma a sindicalista.