Associações indígenas se reuniram em Rio Branco e entregaram aos Ministério Público Federal e Estadual uma carta denúncia, pedindo aos procurados que façam uma intervenção entre as comunidades indígenas e o Governo do Estado. Em Março deste ano, 22 associações entregaram a representantes do Estado um documento com várias ações de políticas públicas voltadas para as aldeias. Como não houve uma resposta, as lideranças querem levar o caso até a Justiça.
Os grupos trouxeram dados sobre a deficiência nas áreas de saúde e educação. Segundo o professor Izaque Pianko, há 4 anos não é feita a formação de professores indígenas. “O estado contrata profissionais provisórios que não entendem a língua e a cultura do povo que está trabalhando, prejudicando o aprendizado dos mais jovens, que muitas vezes saem das aldeias em busca de ensino nas cidades.
O documento vai mostrar detalhes do quadro deficitário de atendimento da saúde nas aldeias, a falta de demarcação das terras e a reclamação de que a políticas públicas, para os índios, são decididas sem ouvir as lideranças indígenas.