PEN já apresentou Jamyl Asfury e Élson Santiago para o cargo
Com o ano de 2013 caminhando para as suas últimas semanas, começa dentro da Frente Popular do Acre (FPA) a corrida para a indicação do vice de Tião Viana (PT) em sua tentativa de reeleição no próximo ano.
De olho na vacância da indicação, ante a impossibilidade de César Messias (PSB), o nanico Partido Ecológico Nacional (PEN) decidiu apresentar dois nomes para vice-governador: os deputados Jamyl Asfury e Élson Santiago.
Apesar de ter a maior bancada dentro da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), com seis parlamentares, na Câmara a legenda não possui nenhuma cadeira. Desta forma o PÈN fica sem minutos para negociar na divisão da propaganda eleitoral. O único poder de fogo se restringe à bancada na Aleac, capaz de comprometer interesses do Palácio Rio Branco.
Diante do grau de comprometimento de grande parte da bancada uma “rebelião” dentro do parlamento está praticamente descartada. Os “penistas” ocupam posições estratégicas, desde a liderança do governo à presidência da Mesa Diretora.
Outro partido que há pouco tempo cogitava a vaga de vice era o PCdoB. O nome do secretário Edvaldo Magalhães (Desenvolvimento) era um dos mais cotados. Mas os comunistas já descartaram esta possibilidade e almejam tão somente a candidatura única de Perpétua Almeida (PCdoB) ao Senado dentro da FPA.
O PSB de César Messias também sonda em permanecer na dobradinha com o PT, mas a falta de nomes pesebistas competitivos os inviabiliza. Nos bastidores os comentários são de que o PT de Tião caminha para uma chapa puro-sangue. Nomes como Leo Brito e Anibal Diniz são os mais cotados para a dobradinha.
Um fator que pesará nesta escolha é a sucessão em 2018. A eventual reeleição de Tião Viana em 2014 levaria o partido a pensar nas acomodações futuras já que Jorge Viana (PT) pode vir a disputar um novo mandato no Senado, e ficando impedido de regressar ao Palácio Rio Branco pela passagem recente de seu irmão.
Uma renúncia do governador em 2018 para disputar algum cargo garantiria a permanência do PT no governo do Estado.