Tarefa da polícia agora é encontrar o corpo da vítima
Durante entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira, 29, a cúpula da segurança pública do Acre apresentou os nomes dos 11 policiais militares acusados da morte do auxiliar de pedreiro, Gildemar da Silva Lima, de 24 anos, que desapareceu em agosto deste ano após ser levado da sua própria casa no loteamento Praia do Amapá, em Rio Branco.
De acordo com o delegado Robert Alencar, que comandou as investigações, ameaças de morte contra os policiais militares acusados pela execução teriam motivado o crime. Apesar de toda a investigação ter sido realizada pela Polícia Civil, os mandados de prisão, expedidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, foram cumpridos pela Polícia Militar.
A partir do indício de autoria, com a prisão dos 11 acusados, a polícia investe agora nos trabalhos de encontrar o corpo da vítima.
Ainda da coletiva à imprensa, as autoridades descartaram a possibilidade da existência de um grupo de extermínio nos órgãos de segurança no estado. Além do delegado Robert, participaram da coletiva o comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Anastácio, o delegado-geral da Polícia Civil, Emilson Farias, e o secretário de Segurança Pública, Reni Graebner.
Confira os nomes do militares acusados:
Soldado PM Girley Lenes da Costa;
Sargento PM José Natalino;
Soldado PM Bruno Fabrício;
Soldado PM Antonio Macelo daSilva Mendes;
Soldado PM Francisco Ilimane Rodrigues dos santos;
Soldado PM Jorge Miranda Rodrigues
Soldado PM Diego Soares do Nascimento;
Sargento PM Francisco James do Nascimento;
Tenente PM Gersey James Costa da Silva;
Sargento PM Iracélio Melo daSilva;
Sargento PM Teomar Ferreira Cunha.