Produto era vendido nos semáforos da Capital
Em novembro do ano passado, o site Agazeta.Net relatou denúncia onde um vendedor ambulante comercializa água mineral com lacre rompido. O golpe está nas ruas da capital há meses e a denúncia foi entregue à Vigilância sanitária municipal. O resultado do Laboratório do Estado conhecido nesta quarta-feira (15) comprova a denúncia apresentada pela nossa reportagem. A água mineral revendida por R$ 1,00 em alguns semáforos de Rio Branco, tem o lacre violado.
O documento do Lacen descreve que não foram feitas análises do produto, exatamente por que foi constatado que o lacre da tampa estava rompido. Outra informação do texto, é que a água estava com algum “material particular em suspensão”, ou seja, com resquícios de elementos como poeira, por exemplo.
Denúncias nos levaram no final do ano passado, ao vendedor ambulante, que tem como um dos pontos o semáforo próximo ao Skate Park. Pessoas já haviam encontrado ele no semáforo do Terminal. Cadastrado pela Coordenação municipal do trabalho e economia solidária, o ambulante atendeu nossa reportagem e explicou que por apenas R$ 1,00 consegue revender cerca de 200 garrafas por dia.
Quanto à procedência da água, ele afirmou que “é de boa qualidade” e que compra de uma distribuidora. Pra verificarmos a denúncia de estaria revendendo as garrafas com lacre rompido, compramos algumas. Uma delas abrimos na hora, e constatamos a veracidade da informação. A tampa da garrafa bem apertada, mas num leve giro, a comprovação: lacre violado.
Recorremos à vigilância sanitária, formalizamos uma denúncia. Duas garrafas foram então, encaminhadas para análise laboratorial.
O diretor da vigilância sanitária do município não quis se pronunciar, porque, segundo ele, a denúncia ainda está em fase de conclusão. De acordo com Romeu Cordeiro, os fiscais estão encontrando dificuldade em localizar o ambulante, mas as buscas não cessaram. O vendedor de água mineral deve ser encontrado para receber a notificação e tomar ciência do risco que expõe a população com a venda de produto adulterado.
Assim como nossa reportagem, a Vigilância Sanitária também recebeu outras denúncias da água com procedência suspeita.
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