“Temos que oferecer um projeto de progresso”, argumenta
Pré-candidato ao governo, o deputado federal Márcio Bittar(PSDB) foi um dos convidados do ‘Gazeta Entrevista’ da última terça-feira, 21. O parlamentar comentou sobre o atual momento vivido com familiares.
A irmã e também a cunhada de Bittar estão em tratamento contra o câncer. O deputado acompanha de perto a situação e sempre que pode visita as parentes. “Nessas horas a gente percebe que tem limites”, expresou.
Perguntado sobre como vai ficar este acompanhamento durante a campanha eleitoral e até mesmo uma possível desistência do pleito, Bittar foi enfático: “Não posso abandonar estas pessoas.”
O nome que entrou em pauta foi o de Henrique Afonso(PV). O colega de parlamento é tido como o vice na chapa. Márcio disse que o verde tem ideais e luz própria. “Se o coração da gente estiver animado, nos entenderemos”, expôs.
Henrique também é pré-candidato ao palácio Rio Branco. Decisão que Bittar respeita e segundo ele, faz parte do processo democrático. “Eu, com 50 anos, me sinto preparado para governar o Acre. Mas meu nome não é uma imposição”, argumentou.
Apesar de reconhecer os avanços da Frente Popular, Márcio Bittar fez críticas ao grupo que governa o estado há mais de uma década. Ele chegou a comparar a atual gestão ao regime totalirista. “Temos que oferecer um projeto de progresso e que liberte essa forma de governar petista”, falou.
O plano de mudança, de acordo com o parlamentar, consiste em buscar os melhores exemplos dentro estado e em outras regiões do país. Ele voltou a defender a exploração da riqueza natural, como gás e petróleo.
“Essa riqueza precisa se transformar em riqueza real. Meio ambiente se preserva com tecnologia. Menos ideologia e mais técnica”, disse. Ao fim da conversa com o jornalsita Alan Rick, o presidente regional do PSDB afirmou que a vinda da deputada federal Antônia Lúcia(PSC) é tida como certa. Com isso, sobe para dez, o número de partidos que formam a aliança em apoio ao tucano.