Profissionais pedem melhores condições de trabalho
Profissionais da área de enfermagem que trabalham em unidades hospitalares do governo através do Pró-saúde fizeram uma paralisação de protesto nesta quinta-feira, por melhores condições de trabalho.
Os principais pontos reivindicados são a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais e a equiparação salarial entre os trabalhadores do Pro-saúde e os servidores efetivos do estado.
“Tentamos já por diversas vezes negociar um acordo, onde não é só escala, acordo é salário, acordo é gratificações, e condição de trabalho que dê dignidade os trabalhadores”, declara o sindicalista Raimundo Correia, que liderou a paralisação.
O grupo se reuniu em frente a Assembléia Legislativa do estado. Em seguida os manifestantes ocuparam as dependências do prédio. Eles pediam uma audiência com os deputados para tratar das reivindicações, e foram recebidos por parlamentares que integram a comissão de saúde da Assembléia Legislativa.
O Pró-saúde foi criado ha cerca de 5 anos no Acre, através de uma proposta do governo aprovada pela Assembléia Legislativa. Trata-se de uma entidade privada que contrata mão de obra especializada na área de saúde, e fornece essa mão de obra para o governo de forma terceirizada. Atualmente o estado tem cerca de 2.500 trabalhadores prestando serviço nessa modalidade.
Em meio à manifestação dos trabalhadores nesta quinta-feira, o presidente da comissão de saúde da Assembléia, deputado Eduardo Farias(PCdoB) prometeu que vai intermediar um diálogo entre a categoria e o governo, na tentativa de resolver a situação.
“ Nos vamos ouvi-los vamos ouvir também o Pró-saúde e depois vamos levar essas reivindicações ao governo do estado”, garantiu o deputado.


