Cooptação à solta
Não é de hoje que o Palácio Rio Branco está paquerando os prefeitos de oposição. Desde que os novos gestores tomaram posse no início do ano, tucanos e peemedebistas são alvos frequentes de emissários palacianos. As propostas são quase irrecusáveis: parcerias capazes de os alavancarem politicamente e todo apoio na reeleição de 2016. Resistir não é fácil, e quem não tiver um pouco de prudência cai na primeira flertada.
Vulneráveis
E o governo se aproxima justamente no momento mais delicado: as seguidas quedas de transferências os deixam no limite do limite. Com a proximidade das eleições, então, é que os assédios se intensificam.
Efeitos
Agora é de se questionar os reais benefícios de ter prefeitos que não têm dinheiro nem para tampar os buracos das ruas. O efeito pode ficar só na aparência, para demonstrar a incapacidade da oposição de manter seus gestores.
Alvo certo
No caso do PSDB o objetivo é bem simples: atingir a candidatura de Márcio Bittar ao governo. A perca das prefeituras tucanas provocaria uma desestabilização na corrida do deputado em busca de suceder Tião Viana (PT).
Padaria governista
Ao que tudo indica os destinos de André Hassem e Dr Betinho estão traçados ao de João Teles, o Padeiro (PSB), de Bujari. Este deixou o PMDB crente que na Frente Popular iria ser reeleito. Em 2012 levou um tremendo tombo e viu o PT tomar sua cadeira.
Mantenha Distância
Auxiliares de Márcio Bittar avaliam que a distância é a melhor opção para o tucano não ter sua imagem ligada a pepinos que gestões desastradas possam provocar. O evento de quinta mostrou que o impacto da saída de Hassem e Betinho foram ínfimos.
Casa cheia
Auditório lotado e lideranças de todas as cidades do Estado. A solenidade de lançamento da pré-candidatura de Márcio mostrou que a saída de Tião Bocalom do PSDB não causou ranhuras na estrutura partidária, nem na base de apoio a Márcio nos municípios.
Convite
Luiz Anute, presidente do Solidariedade no Acre, usou o evento de quinta do PSDB para convidar possíveis interessados em ingressar na nova legenda. O partido pode ser uma boa opção para quem não deseja ter como concorrentes os já detentores de mandatos.
Retorno
Quem está de volta aos braços oposicionistas é o ex-vereador Sargento Vieira (PPS). Em 2012, após o primeiro turno, foi cooptado pelo governo para apoiar Marcus Alexandre (PT).
Estamos gerando
A se confirmar a notícia da implantação do sistema call-center da Oi no Acre, esta será uma boa oportunidade de geração de empregos. O anúncio foi feito pelo governador Tião Viana, que tem também pode colher bons dividendos eleitorais. Afinal, podem ser três mil pessoas empregadas.
Briga grande
Informações dão conta de que em breve pode vir à tona uma queda de braço no mercado imobiliário local. A chegada de uma empresa de fora deixou empresários daqui preocupados, criando uma onda de ação e reação.
Segurança
Correta a atitude da OAB em pedir ao Sindicato dos Bancários a retirada de cartazes nas fachadas das agências bancárias, impedindo a visão do que ocorre no interior. A segurança dos clientes fica em risco; bom-senso precisam ter os sindicalistas, pois um eventual episódio negativo coloca a sociedade contra o movimento.
Contra o tempo
A semana que entra será decisiva para se ter um prognóstico de como será 2014. Até sexta os partidos precisam estar com as fichas de filiações de potenciais candidatos à Aleac e à Câmara preenchidas. O tamanho de cada partido após esta data servirá como prognóstico para o desempenho nas urnas.
Vice não
A vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) tem descartado a possibilidade de sair como candidata a vice-governadora. Se vier a concorrer no próximo ano, o mais provável é brigar por uma das 24 cadeiras da Assembleia; suas chances são altas.
Economia
Chega a notícia de que em algumas repartições do governo o expediente foi reduzido para meio período. O motivo seria uma contenção de gastos diante do cenário de aperto econômico vivido pelo Estado.