Decisão conjunta
As executivas do PP de Gladson Cameli e do PMDB de Flaviano Melo vão passar este fim semana trancadas em reuniões para posicionar os dois partidos na eleição de 2014. Progressistas e peemedebistas decidem se agora oficializam o apoio à candidatura de Márcio Bittar (PSDB) ou se vão esperar um pouco mais. Esta foi uma decisão tomada em conjunto como necess9idade de sobrevivência política por conta da proximidade de 2014.
Conversas
Gladson e Flaviano fecharam este acordo a partir de uma intensa conversa no Cafezinho da Câmara onde ainda estiveram presentes Bittar e o senador Sérgio Petecão (PSD). A perspectiva é que o anúncio ocorra no outro fim de semana.
Panos quentes
Para Gladson, esta definição servirá para acabar com os boatos espalhados por membros do PP de que será candidato ao governo. Esta “guerra de informação” tem deixado o eleitor de Gladson confuso, o que pode prejudica-lo no próximo ano.
Encaixes
Já os problemas internos do PMDB estariam resolvidos com Vagner Sales tendo seus anseios atendidos e ficando numa posição mais confortável nas negociações para a composição da majoritária. Com isso, Flaviano fica livre para direcionar o partido.
Tendências
A tendência natural de PMDB e PP é de aderirem à campanha de Márcio Bittar (PSDB). Tanto assim que, após a reunião entre as duas legendas, será a vez dos tucanos sentarem a mesa. Aí as roupas sujas entre as três siglas vão ser lavadas.
Verbo solta
Quem presenciou a conversa entre os líderes oposicionistas no Cafezinho diz que quem falou de forma mais dura foi Bittar, “enquadrando” Gladson para tirar de uma vez da cabeça progressista a ideia de ser o nome único ao Senado. Esta indecisão de Gladson estaria prejudicando as candidaturas oposicionistas.
Prognósticos
A leitura feita é que 2014 será de risco para a oposição: o medo de Gladson seria perder e ficar sem mandato. Porém, uma derrota o gabarita a ser o nome mais forte da oposição para 2018. O jovem Gladson precisa entender que política não se faz só com mandato, sendo o desapego ao poder uma das virtudes dos estadistas.
Encrencados
Deputados da base governista consideram que a permanência da grande maioria da bancada do PEN foi uma tremenda armadilha palaciana. Os “penistas” se confiam na formação do “chapão” da Frente Popular para obterem a reeleição, mas PT e PCdoB não mostram nenhuma disposição para tal.
Muita conversa
Daqui até o fim do ano o Conselho Político da Frente Popular terá reuniões constantes para resolver “probleminhas” como estes. Na verdade esta batata quente tende a cair no gabinete de Tião Viana (PT) por se tratar de um partido importante para o governo na Aleac.
Intensidade maior
À medida que 10 de novembro de aproxima os ânimos vão se acirrando dentro do PT por conta da eleição interna. Apoiadores da candidatura de Júlia Feitosa ao diretório de Rio Branco estão inconformados pela forma como ele foi tratada por uma coluna política. Eles veem no grupo adversário as orientações para os ataques.
Cobranças
Julia Feitosa estaria colocando o prefeito de Senador Guiomard, André Maia (PT), apoio para uma possível candidatura sua a deputada estadual, como retribuição à sua eleição na cidade vizinha. Júlia diz não ter pretensões de disputar a Aleac, sendo antes de tudo candidata à presidência do PT/Rio Branco.
Ânimos acirrados
O evento que deveria ser para o confronto de ideia entre Sibá Machado e Ermício Sena acabou foi na baixaria mesmo. Agressões físicas e verbais deram o tom do evento. Tudo começou após a primeira intervenção da noite feita por Francisco Nepomuceno, carinhosamente conhecido como Carioca.
É obrigação
Outro comentário não teve ontem nos corredores políticos sobre a infeliz declaração de Bocalom sobre o primeiro projeto da oposição: Não roubar. Alguém precisa falar ao democrata que não roubar o dinheiro público é uma obrigação, não uma carta de intenções.
Corrida
Quem está percorrendo o Acre e construindo suas bases é o jornalista Alan Rick. Neste último fim de semana ele esteve no Vale do Juruá conhecendo os projetos para o fomento da criação de peixes.