Pittbull
Definitivamente, está escolhido quem será o “pittbul” da campanha da Frente Popular. A julgar pelo tom da fala do senador Jorge Viana na inauguração do Comitê Central, está com ele a responsabilidade de ir para o embate.
Enquanto isso…
Enquanto o senador ataca, a estratégia é manter o irmão candidato como o “menino bom” da história: cheio de sorrisos e sempre propositivo. “Mostrando as ações e com um ‘plano de governo’” à manga.
Calma
O difícil é fazer com que lideranças da oposição não revidem no mesmo tom. Quem cair nessa armadilha vai perder.
Simples
O motivo é simples: a classe política é uma das mais desgastadas junto à população. Como é que se consegue parceiros nas comunidades com os dentes babando de raiva? Na prática, é impossível. Se a oposição quiser ter bom desempenho a ordem é não revidar.
Outra armadilha
Um outro erro da oposição: escolher a economia como foco das críticas. Isso não é possível por um único motivo: Bocalom e Bittar têm a mesma concepção de economia de Tião Viana. A mesmíssima!!! Mesmississíma!!!!
Exceção
A única exceção é Antonio Rocha. E não por obra de alguma iluminação divina, mas porque o partido (PSol) tem outra concepção de organização da sociedade. É uma questão ideológica, portanto. Não é programática.
Diferença
Se a oposição escolher a Economia como mote de campanha vai se dar mal também porque Tião, por ter 16 anos de trabalhos executados para mostrar, tem intimidade com os números recentes das políticas de governo. Isso faz uma diferença danada na hora dos debates.
Dica
E qual é a saída certa? Qual o “varadouro correto”? É política, meu caro. É pelo argumento político. Se se transpusesse o mesmo mote da campanha de 2001, em que Flaviano venceu Angelim na disputa pela Prefeitura, pegaria igual chiclete em asfalto quente.
Obras
O senso cumum pede que se diga que a Ufac é um canteiro de obras. Hummmm! À exceção da campanha de reeleição de Minoro Kimpara, a quem mais servirá tanta obra?