VULGARIZANDO
O governador Gladson Cameli demonstra certo desapreço no respeito aos ritos exigidos pela política. A ida à Assembleia Legislativa “de surpresa” expõe essa novidade na postura do chefe do Executivo. A displicência desvaloriza o ato.
VULGARIZANDO II
Aumento no valor das emendas parlamentares (de R$ 200 para R$ 500 mil) ou a articulação política para que o parlamento reveja caso pontual de nomeação para autarquia não valem uma visita de um chefe de Estado. Antes, fragilizam a liderança do Governo na Casa.
DETALHE
Em se tratando do aumento do valor das emendas, o normal de um Gabinete Civil talhado para cálculos com régua política seria o convite aos parlamentares, um a um, para que a boa nova fosse anunciada. Isso seria o trivial. Mas o governador Gladson inova e torna um anúncio de natureza essencialmente política quase sem efeito.
100 DIAS
Essa é uma contagem que perdeu o sentido, na prática. Com a ação das “redes sociais”, toda ação governamental fica pulverizada e com impacto medido quase em tempo real. Agora, nesse período, houve pastas que não fizeram um trabalho ruim. Elas simplesmente não existiram. A da Cultura é uma delas. Lembrando o óbvio: valorização da produção cultural e da Arte não é bandeira nem da “Direita”, nem da “Esquerda, nem de “Centro”, nem de banda alguma. Pior ainda em tempos de crise.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Outra pasta inexistente nesse período foi a de formulação de políticas sociais contra a pobreza e a exclusão.
NO NINHO
A secretaria de Estado de Polícia Civil assinou um termo de cooperação assinou um termo de cooperação técnica com o Ministério Público Federal para compartilhamento de informações sobre movimentações financeiras de pessoas investigadas em casos de corrupção, tráfico e outros crimes que deixem rastros em contas bancárias. É uma forma de monitoramento. O instrumento de investigação pode agilizar muito o trabalho de policiais que combatem o crime organizado.
ARTICULAÇÃO
O secretário de Estado de Polícia Civil, Rêmulo Diniz, articula politicamente a frente de resistência contra a extinção da pasta que hoje dirige. Ontem (9), conversou com duas lideranças de campos opostos: Roberto Duarte (MDB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB). A Secretaria de Estado de Polícia Civil foi criada na gestão de Binho Marques, mantida por Tião Viana e surpreendentemente apoiada por Cameli nesse início da gestão. Mas, internamente, cresce a tese do comando único na área de Segurança Pública.
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