REFORMA
O ponto mais polêmico da Reforma Administrativa foi a criação de mais 450 cargos comissionados. Somados aos 900 já existentes, o governo tem 1,350 para tocar a banda de agora em diante. É um desgaste desnecessário. Tivesse ouvido a orientação do deputado federal Flaviano Melo (MDB), Gladson não passaria agora pelo constrangimento de ter que rasgar a retórica de “enxugamento da máquina” e outras expressões frágeis que pouco dizem.
NECESSIDADE
É preciso ser racional na condução da gestão. Querer administrar um Estado tendo a concepção de que cargos são um câncer é um erro. A revisão que a segunda reforma faz é prova concreta disso.
COISAS DISTINTAS
Uma coisa é fazer farra com dinheiro público criando cargos de forma irresponsável. Outra é dar condições mínimas para a gestão administrativa.
SECRETARIAS
Continuam 12 secretarias. Foram extintas duas e criadas outras duas. Os destaques que podem ser dados são a extinção da Secretaria de Estado de Polícia Civil e a criação da Secretaria da Mulher, Ação Social e Direitos Humanos.
PITACOS
Os deputados têm este final de semana para avaliar o projeto da Segunda Reforma Administrativa do Governo do Acre. A intenção do governo é votar o projeto no plenário na sessão de terça-feira. As propostas de emendas neste momento, para o Palácio Rio Branco, não são nada bem vindas. O deputado Roberto Duarte (MDB) já adianta que vai propor uma emenda supressiva para retirar do texto a criação dos 450 cargos comissionados.
OPOSIÇÃO
Nesse assunto de criação de cargos, os atuais deputados de oposição ficam de mãos atadas e bocas impedidas de falar.
EDUCAÇÃO
As manifestações contra os cortes na Educação ocorridas nesta quarta-feira foram um vômito. Um escarro. Não é possível que alguém ainda defenda a ideia de que tudo segue normal no Brasil.
UFAC
No Acre, a manifestação também foi impactante, com mobilização na Capital e no interior. A única imagem um tanto estranha foi a mobilização da Ufac. O correto não seria eles se juntarem ao movimento no Centro da Capital? Ou a luta não é de todos?
SENDO ELE
O presidente Bolsonaro reagiu ao seu estilo. Chamou de “idiotas úteis” os integrantes dos atos por todo o país. Ele entende que os estudantes são massa de manobra de grupos políticos que lhe fazem oposição.
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