ACIMA
Fonte palaciana indica que Gladson Cameli está marcando uma nova referência na gestão pública do Acre: está conseguindo “se descolar” do secretariado. Como se houvesse uma disputa, como se fossem dois polos. Há uma suposta pesquisa que aponta que o eleitorado entende que Gladson é uma coisa e que os secretários são outra.
ENTÃO…
Então, parece que o eleitor está referendando os carões que o governador tem dado nos fiscais do Imac; as danças com os robôs; as afirmações sobre carteis na gestão pública sem dizer quem é quem e sem formalizar denúncia. Sem contar que os carões que Gladson tem dado em secretários mostram efeitos “positivos” à imagem do gestor. É uma polarização perigosa.
QUEIMADAS
É preciso tomar cuidado para não cair em cilada quando se fala sobre queimada. Em nenhum momento foi falado que queimada e desmatamento são invenções da gestão de Jair Bolsonaro e Gladson Cameli. Esses problemas não nasceram com eles. Não há como ideologizar esse debate. O que há (e isso o Inpe mostra) é que o desmatamento cresceu em mais de 80% de julho de 2018 comparado a julho de 2019. O que se critica é essa tendência perigosa que um problema que vinha dentro de certo controle.
NO MAIS
E no mais, setembro será como sempre foi por aqui: quente feito o diabo. Governo precisa ter calma e serenidade porque o Acre está em 8º lugar entre os estados do Norte em número de focos de calor. Uma situação bem longe de ser a pior.
ALTERNATIVA
O que tira qualquer perspectiva de otimismo mesmo é perceber que ainda continua concentrada nas mãos de poucos as alternativas ao uso do fogo, ainda caras e demoradas.
CRÍTICA
A crítica que se faz é essa, além, é claro, das posturas nada republicanas tanto do presidente quanto do governador. Os gestos, as falas, o raciocínio que acabam servindo para vulgarizar o debate e consolidar a ideia equivocada que lugar “desenvolvido” é lugar sem árvores, sem floresta. Nunca as gestões públicas acrianas pregaram a contemplação pura e simples da natureza como forma de geração de renda. Isso nunca foi dito. Aliás, foi em anos anteriores ao de Gladson Cameli que o incentivo à lavoura de soja foi concretizado. Ou já nos esquecemos disto?
TALVEZ
Talvez não tenha sido feito no volume que os poucos agricultores com condições de investir no setor gostariam. Aí é outra problema.
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