Na Aleac, vários deputados devem mudar de legenda
Termina no próximo sábado, dia 5 de outubro, o prazo dado pela Justiça Eleitoral para a filiação partidária de quem vai disputar as eleições do ano que vem. Até lá, os partidos estarão em busca de pré-candidatos para garantir coeficiente eleitoral na eleição, e políticos com mandato, para reforçar as estruturas de campanha.
A democracia brasileira nunca foi tão plural como agora. O país tem atualmente 32 partidos políticos e eleições a cada dois anos. A legislação eleitoral também permite a troca de partido mesmo que o político este exercendo um mandato.
Na Assembleia Legislativa vários deputados devem mudar de legenda. A maior bancada, do Partido Ecológico Nacional, que tem 7 deputados, deve perder pelo menos 2. Os deputados Lira Morais e Jamil Asfury já deram sinais de que poderão trocar o PEN pelo recém criado Partido Republicando da Ordem Social – PROS. Caso a mudança aconteça será o terceiro partido que ambos se filiam em dois anos e meio de mandato.
Já o PSD, partido do senador Petecão, também poderá perder seus dois deputado estaduais, para partidos da Frente Popular. Chico Viga e Marileide Serafim, apesar de terem sido eleitos no PSD, que é oposição, sempre defenderam o governo na Assembléia, o que configura um conflito ideológico.
Um exemplo clássico dessa dinâmica da política é a mudança de partido dos prefeitos André Assem, de Epitaciolândia, e Dr.Betinho, de Assis Brasil. Ambos se elegeram pelo PSDB, que é oposição ao governo, e esta semana os dois anunciaram que vão se filiar ao PROS, passando a integrar a Frente Popular, da qual eram adversários ferrenhos a menos de um ano.