Até agosto, o segundo terminal de integração, localizado na Ufac, fica pronto
O prefeito Marcus Alexandre(PT) foi o convidado do ‘Gazeta Entrevista’ exibido na noite da última quarta-feira, 28. Durante três blocos do programa, ele falou dos investimentos em diversas áreas e também anunciou obras importantes para a capital acreana.
A entrega de 16 novos ônibus foi o primeiro assunto abordado. “Transporte coletivo e mobilidade são os grandes desafios de cidades como Rio Branco”, enfatizou. Promessa de campanha, desde que assumiu a prefeitura, 47 ônibus já entraram em circulação.
Até agosto, o segundo terminal de integração, localizado na Ufac, fica pronto. Marcus destacou que os micros terminais possibilitam ir para vários bairros sem passar pelo centro. Ainda sobre mobilidade urbana, R$ 57 milhões na duplicação de ruas e avenidas.
No próximo sábado, 31, ocorre o lançamento oficial das obras. O prefeito afirmou que as desapropriações serão feitas ao longo das intervenções. “Essas obras não são fáceis, geram transtornos, mas são fundamentais para a cidade”, expôs.
Marcus Alexandre também comentou a implantação da zona azul nos principais centros administrativos e comerciais. De acordo com o líder do executivo, a proposta serve para democratizar o acesso as disputadas vagas de estacionamento. O teste ocorre em uma rua ainda não definida.
Para este ano, está prevista a criação de 1.650 novas vagas nas dez creches que estão sendo construídas em Rio Branco. Na área esportiva, Alexandre anunciou que 107 equipes estão inscritas na segunda edição do Copão Comunitário.
Ao fim da conversa com o jornalista Alan Rick, ele falou sobre a crise que a maioria das prefeituras brasileiras enfrenta. Alguns prefeitos do interior chegaram a cogitar renunciar o mandato. Também presidente da associação dos municípios do Acre, Amac, ele disse que toda estrutura está a disposição das prefeituras.
No estado, 12 dos 22 municípios estão inadimplentes. “A situação é bastante complicada. O gestor municipal é o que fica mais perto da população, mas é o que tem menos recursos”, concluiu.