Na Câmara, o destaque é a conclusão do Plano Nacional da Educação
A partir desta segunda-feira, 2, o Congresso inicia mais uma tentativa de “esforço concentrado” para votar projetos de lei importantes. O motivo é justificar uma espécie de “recesso branco” que os parlamentares vão dar a eles até outubro ou novembro.
Na semana que antecede a realização da Copa, a Câmara anuncia 26 matérias para votação; o Senado, mais 17. Em tese, haverá decisões até sexta-feira. Apesar da improvável análise de 43 assuntos diferentes, essa é a única chance de se garantir presença nas duas Casas nos próximos dias – e quem sabe votar o essencial. Isso porque, além do Mundial de futebol, que naturalmente paralisa algumas atividades no país, os parlamentares vão encarar as festas juninas e as convenções partidárias até o fim do mês.
Depois, em julho, vem as eleições. Aí, dependendo da realização de segundo turno, em outubro ou novembro, as atividades do Congresso são retomadas aos poucos. Será um período de véspera de fim de ano, com os congressistas mais preocupados nos arranjos políticos e composição de ministérios para o próximo governo.
Na Câmara, o destaque desta semana é a conclusão do Plano Nacional da Educação, enquanto no Senado, as atenções se voltam para o projeto de lei que reduz o descanso obrigatório dos caminhoneiros e permite jornadas de até 12 horas diárias. A presidência da Comissão de Direitos Humanos colocou pressa na proposta que proíbe os pais de castigar fisicamente os filhos, a chamada “Lei da Palmada”, polêmica recém-aprovada na Câmara.