População pede a atenção das autoridades competentes
Os moradores da rua Joaquim Távora, no bairro Alto Alegre, reclamam do descaso dos órgãos públicos com o local. Um terreno baldio, no final da rua, tem gerado vários problemas, segundo eles.
De acordo com Ítalo Otávio, a retirada de lixo não é feita no fim da rua. “O caminhão da coleta vai no bairro, mas não até o fim da rua, por não ter muitos moradores naquele local”.
O problema maior, segundo Ítalo, não é o lixo produzido por quem mora ali, mas sim, o lixo que moradores de outras ruas jogam em um terreno baldio que há no local, até mesmo animais mortos são jogados no ‘lixão’.
“Os açougueiros das outras ruas vem aqui e jogam restos de carne podres o que faz aparecer muitos urubus. É tanto urubu que eles sentam em cima das lâmpadas dos postes e quebram. Nem adianta a Eletroacre vir aqui ajeitar porque em pouco tempo tá tudo quebrado,” protesta o morador.
Rosangela Lima, 29 anos, que também mora no local, fez outra denuncia, além do acúmulo de lixo, ela disse que o local é muito perigoso. Apesar de haver poucos moradores no fim da rua Joaquim Távora, muitas crianças e adolescentes precisam passar pelo local para ir à escola que fica na outra rua. Segundo a moradora, duas jovens foram assaltadas por drogados que usam o matagal de esconderijo.
“Esse matagal aqui é um perigo, pessoas entram aí pra usar droga, pra fazer sexo, de dia mesmo, e a noite é tudo escuro”, denuncia Rosangela.
Os moradores pedem a atenção das autoridades competentes.