Processo tramita em segredo de Justiça e a data do julgamento ainda não foi definida
Escrito por: Débora Ribeiro.
Foto: TV Gazeta.
O crime ocorreu no dia 28 de janeiro de 2020, Kesia Nascimento da Silva foi condenada pelo tribunal do crime por traição. Aos 20 anos de idade, ela que trabalhava para o braço de uma facção criminosa que atua no Acre, teria passado a circular com integrantes da facção rival.
Em escutas telefônicas gravadas, na época pela polícia, revelam detalhes do crime, Rita Rocha do Nascimento, mais conhecida como Brenda, era a mulher que liderava o julgamento e a sentença por telefone. Brenda chegou a falar “arranca o pescoço, meu”, em uma das conversas.
Até hoje o corpo da jovem não foi encontrado, nove pessoas estão presas, são elas: Rita Rocha Nascimento, mais conhecida como Brenda, e Veralucia Marques, presas em São Paulo e tiveram os processos desmembrados.
No Acre, estão presos Thalysson Jesus da Silva, João Vitor da Cunha Pereira, o Cirilo, Moisés Inácio da Silva, o Sangue Bom, Camila Cristine de Souza Freitas, a Riana, José Natanael Aquino Duarte e Ana Lúcia Barros de Oliveira.
No dia 10 de maio, por videoconferência, foi realizada a primeira audiência do caso, sete testemunhas foram ouvidas.
Para a nova fase do julgamento, a juíza Luana Campos, da primeira vara do tribunal do júri, decidiu que seis, dos nove acusados pela morte da Kesia, foram pronunciados e irão a júri popular.
Os réus vão responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, corrupção de menores, ocultação de cadáver e por integrarem organização criminosa. O processo tramita em segredo de Justiça e a data do julgamento ainda não foi definida.