Johnliane Paiva morreu em agosto de 2020 vítima de um acidente
Texto de Adailson Oliveira.
Foto: TV Gazeta.
O Ministério Público quer mudar o rol de crimes cometidos por Ícaro Pinto e Alan Lima, réus no processo da morte de Johnliane Paiva em agosto de 2020.
O juiz da segunda vara do Tribunal de Júri, em sentença de pronúncia decidiu que Ícaro, que dirigia o veículo BMW que acertou a moto de Johnliane, deve responder por homicídio e dois crimes do código de trânsito que são: dirigir sob influencia de álcool e não prestar socorro à vítima.
O Ministério Público quer mais três artigos: pela corrida ou racha, fuga do local do acidente e expor a vida de outra pessoa, já que levava a namorada no carro.
Já Alan Lima, que dirigia o veículo branco, que segundo o Ministério Público participada de um racha com Ícaro, vai responder apenas pelo homicídio. Os desembargadores entenderam que não houve crime de trânsito.
Para o Ministério Público, se Ícaro e Alan responderem apenas pelo crime de homicídio, não será feita justiça à vítima, por isso ingressou um novo recurso no Tribunal de Justiça, dessa vez para o pleno para que possa decidir a competência para o julgamento do caso e quais os crimes os réus vão responder.
Alan e Ícaro continuam presos e vão a júri popular, mas uma decisão do colegiado do Tribunal de Justiça pode mudar. A defesa dos acusados impetrou recursos pedindo a nulidade do processo e desclassificação de homicídio para homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O recurso ainda não foi aceito, os réus vão tentando habeas corpus em todas as instancias e até hoje não conseguiram convencer o judiciário.