Acusado chegou a sacar uma arma, mas outro policial o impediu
O árbitro Wayne Ezir foi agredido após o fim de uma partida no último domingo (26), durante o campeonato de futebol do bairro Benfica, no Segundo Distrito de Rio Branco.
A violência foi motivada, inicialmente, pelo dirigente de uns dos times e também policial Josimar Pinto, que não aceitou o resultado do jogo, e decidiu agredi-lo, tanto de forma verbal, quanto física.
As agressões foram gravadas por moradores da região, o vídeo segue circulando nas redes sociais, e mesmo com poucos segundos de duração, é possível observar que não foi apenas o policial que cometeu a agressão, mas outras pessoas que estavam ali também cometeram a violência, alguns segurando até pedaços de pau para acertar a vítima.
De acordo com o depoimento de Wayne, o policial chegou a sacar uma arma, mas outro policial militar, do mesmo time, impediu que ocorresse o pior. “O jogador não aceitou o resultado final da partida, dizendo que a gente tinha intervindo e chegou ao ponto de me agredir verbalmente, e perguntar se está se eu que ia brigar com ele”.
Segundo a vítima, após conseguir se livrar da violência, quando ele estava a caminho de ir para casa, acabou tendo que voltar, pois havia esquecido seus pertences, e com isso, o policial achou que ele estava voltando para brigar novamente.
“E aí foi quando eu consegui um ferro para me defender e recebi uma cadeirada de primeira. Nesse momento eu revidei com o ferro e aí a briga começou, foi quando ele puxou a arma dizendo que eu estava armado com faca, e eu não estava com faca, e ele me bateu com a arma dele e pediu para todo mundo se afastar que ele ia tirar em mim”.
O coordenador da competição e presidente da Associação de Moradores do Benfica, Erinaldo Moraes, ficou preocupado com o caso, que ocorreu na frente até de mulheres e crianças.
Por isso, junto com Wayne, procurou a corregedoria da Polícia Militar, a fim de encontrar providências. E com isso um ofício foi protocolado. “Situação lamentável. Eu vim aqui na Corregedoria, e fui ao Comando Geral porque uma situação dessa não pode ficar impune. O policial sacou a arma, ficou incitando violência e falando que ia atirar no árbitro”.
A equipe de reportagem da TV Gazeta procurou o policial militar acusado pelas vítimas das agressões, mas até o fechamento da matéria não conseguimos contato com ele. O espaço segue aberto, caso ele queira se pronunciar sobre o caso.
Com informações de Jardel Angelim