Célio Gadelha teve o mandato cassado por abuso de poder econômico
No dia 4 de dezembro do ano passado, 19 dias após o primeiro turno da eleição, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do vereador. Pesava contra ele a acusação de compra de votos. O irmão do parlamentar teria participado de uma reunião em uma empresa de atacados da cidade e distribuído dinheiro junto com material de propaganda.
De acordo com a sentença do magistrado, as imagens comprovam que houve o abuso do poder econômico e a captação do voto de forma ilícita. Em sua defesa, Célio Gadelha disse que não cometeu crime algum, nem estava presenta na hora em que as imagens mostram a possível compra de votos. Mas, para o juiz não existem dúvidas de que o irmão do parlamentar representava o candidato naquele momento.
O vereador, em gravação de áudio, disse a equipe de reportagem da TV Gazeta que está tranquilo, não comprou votos e que vai recorrer da decisão judicial. “Eu tenho a consciência tranquila de que não cometi nenhum abuso de poder econômico e nenhuma compra de voto. Meu advogado já entrou com recurso, nós vamos continuar no mandato e aguardar que meu processo vá para o Supremo Tribunal”, disse Gadelha.
Enquanto recorre da decisão de primeiro grau, Célio Gadelha continua na cadeira de vereador, e caso perca a causa nas cortes superiores, quem assume é João Marcos Luz, atualmente diretor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans).
Informações do repórter Adailson Oliveira