Reivindicações são sobre melhoria das condições de trabalho e a reforma do PCCR
Os profissionais de saúde que trabalham para o Governo do Acre realizaram na manhã desta quinta-feira, 25, em frente ao Palácio Rio Branco, uma manifestação reivindicando melhoria das condições de trabalho nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (Upas), e a reforma do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) do Estado.
A manifestação faz parte da paralisação de 12 horas, que iniciou nesta quinta-feira às 7 horas e deve ser encerrada até às 19 horas, e que, pode ainda se transformar em greve por tempo indeterminado, caso não haja acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre).
A paralisação conta com a participação de outros oito sindicatos, entre o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Spate), Sindicato dos Farmacêuticos (Sindifarma), Sindicato dos professores auxiliares e técnico de enfermagem e enfermeiros do estado do Acre (Spate), Sindicato dos Enfermeiros e Sindicato Dos Biomédicos (Sinbiomed).
O movimento ocorre depois que o Governo do Acre teria descumprido os acordos fechados em junho de 2021, quando houve o compromisso endossado pelo governador de garantir os avanços para os trabalhadores, que acabaram não sendo atendidos, como a falta do anúncio de concurso público, o não pagamento de gratificações, a título de insalubridade, prometidas aos trabalhadores que atuam na linha de frente contra o coronavírus e sujeitos a riscos biológicos.
Os médicos estão mantendo os atendimentos de urgência e emergência, além do atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados para coronavírus, buscando garantir a preservação da vida e o cumprimento da legislação.
