“É importante que a gente separe as rivalidades”, disse
Após assumir a coordenação da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), no Acre, o senador Jorge Viana (PT) reuniu a imprensa, na tarde desta quinta-feira, 10, em entrevista coletiva, onde afirmou que nos próximos dias estará iniciando uma série de diálogos com dirigentes da oposição a fim de convidá-los a aderir à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Embora o PP, PMDB, PR e PSD sejam de oposição ao governo petista no Acre, em âmbito nacional, esses partidos fazem parte da base de sustentação da presidente Dilma, logo, para o senador não faz qualquer sentido que tais partidos apoiem outro candidato que não seja a presidente Dilma.
“Temos aqui no Estado uma situação inusitada. Temos quatro grandes partidos que apoiam a gente no plano nacional, mas que são oposição no Acre. Acho natural que isso aconteça. Mas são partidos que têm ministérios e o vice-presidente. É importante que a gente separe as rivalidades paroquiais do plano nacional”, disse.
Para Jorge Viana a disputa pelo Governo do país está acima das regionais, portanto, é natural que busque um diálogo entre os partidos. “Como na FPA tem o pessoal do PSB que vai fazer campanha para Eduardo Campos (PSB), não vejo nada de mais que o PP, PR, PMDB e PSD possam caminhar ao nosso lado no que diz respeito ao pleito nacional. Quando eu for ao PMDB, eu vou está pedindo apoio para o Michel Temer, que é o vice na chapa da presidente Dilma. Quando eu procurar o PP, estarei falando em nome do espaço do ministro Occhi que, a propósito, tem sido muito generoso com o Acre, e assim por diante”, ressaltou.
O senador fez questão de frisar que o apoio não será uma imposição. “Não vou fazer cobranças, não vou impor nada, vou pedir que ajudem o Governo do qual fazem parte, senão, fica uma coisa estranha que merece explicações. Muitos deles ressaltaram o apoio que receberam ao longo desses anos e na hora da campanha vão votar contra o Governo do qual fazem parte?”, declarou.