Grupo reivindica os salários atrasados e o corte nos itens do sacolão
Nesta sexta-feira, 10, os motoristas de transporte coletivo paralisaram as atividades, fechando a entrada do Terminal Urbano e estão reivindicando os salários atrasados e o corte nos itens dos sacolão.
Houve muitas reclamações por parte dos usuários do transporte coletivo, por não terem sido avisados de que ocorreria a paralisação, e se sentiram prejudicados. Mas também há uma compreensão do que as empresas e a Prefeitura estão fazendo com os motoristas, deixando de pagar seus salários.
Segundo um dos representantes dos motoristas afirmou, “continua a mesma situação, a gente voltou a trabalhar quando a gente saiu do beneficio do governo federal, em setembro. Nós conseguimos receber o mês de setembro, e ai nós já estamos com alguns meses acumulados, outubro, novembro, o 13° que era pra gente ter recebido e a gente não recebeu. Nós voltamos a receber diária, porque estamos sem receber nada. Hoje estava previsto a terceira parcela do repasse, da prefeitura com as empresas para cobrir um pouco desses atrasados do ano passado; e hoje a gente recebeu a noticia pelo nosso presidente do sindicado que a reunião foi suspensa e por conta dessa reunião ter sido suspensa, o pagamento também foi suspenso e ficou para segunda-feira”.
“A classe já estava aguentando no máximo; porque semana passada ele mandou um vídeo falando que esse repasse saia na sexta agora, na reunião, aí a gente aguarda até sexta, quando chega na sexta pela manhã, a turma foi surpreendida que esse repasse foi cancelado porque alguns membros desse concelho faltaram a reunião e nisso quem paga somos nós, porque o único dinheiro que estamos recebendo por enquanto é desse repasse, porque as empresas não estão pagando nossos salários, alegam não ter condições, que a gente contesta muito isso; que na verdade se arrecada muito, mas o que se vê é ônibus que não está abastecendo”.
“Estamos caminhando para fechar em um cenário pior do que no ano passado, porque o ano passado a gente ainda tinha o beneficio do governo federal, onde a gente recebia uma parte em dinheiro e uma parte em por parte da empresa, hoje a gente não consegue nada. O que a gente recebe hoje é a nossa diária e só, nós não temos mais perspectiva de salario, nós temos gratificações que foram tiradas, nós temos cesta básica atrasada, nossa gratificação nos renunciamos, sendo obrigados a renunciar, para poder trabalhar só que as empresas não entendem como nosso pagamento, então a gente não aguenta ficar nessa condição”, conclui o representante.
A categoria dos funcionários do transporte coletivo das empresas São Judas, Via Verde e Floresta, se reuniram na manhã de terça-feira, 07, com os empresários para reivindicar os salários atrasados e o corte nos itens do sacolão. Um acordo foi estabelecido e a promessa do salário determinada. Entretanto, até o momento os funcionários não receberam.
A situação gira em torno de uma resposta que eles podem receber ainda nessa sexta-feira ou não, e em decorrência disso os motoristas pretendem manter a paralisação.