Polícia Civil garante que os assassinos já estão identificados
No bairro Taquari, o comerciante Elzo Alves de Lima foi assassinado com três tiros na cabeça. Ele já estava deitado quando um homem por nome de “Ítalo” o chamou. Ao aparecer em frente à casa, a execução começou. Um tiro acertou o rosto, o outro no braço e o terceiro nas costas.
Outra execução aconteceu no bairro Valdemar Maciel. A história é a mesma. Ezequiel Soares, egresso do sistema prisional e monitorado por tornozeleira eletrônica foi assassinado por um amigo. O assassino o chamou para conversar no quintal da casa. Não teve tempo de reação. O tiro foi certeiro: na cabeça.
O terceiro assassinato aconteceu ontem, por volta das 11 horas da manhã quando uma dupla matou o picolezeiro Antônio Félix, conhecido como “Mazinho” foi executado com dois tiros e o filho dele, José da Cruz (“Juza”) levou um tiro na boca. O objetico do assassino era matar “Juza”.
A polícia tenta responder ao problema. Hoje pela manhã, anunciou aquisição de novos equipamentos, coletes, armas. Mas, o problema da violência persiste. “Tudo indica que essas mortes estão ligadas a acerto de contas e, infelizmente, a polícia não pode estar em todos os lugares. Muitas mortes aconteceram dentro das casas das pessoas”, avalia o secretário de Estado de Segurança Pública, Reni Graebner.
O gestor defende a atuação das polícias. “As investigações estão sendo feitas e uma dessas execuções já tem autor identificado”, adianta. “O que nós precisamos é fazer o que indicamos na Caminhada pela Paz: precisamos repensar nossos valores”.
A Secretaria de Estado de Polícia Civil garante que os autores das execuções estão identificados.