Profissionais estão desde do dia 08 de março de greve e realizando manifestações diárias em pontos da cidade
Servidores da saúde do estado do Acre estão desde do dia 08 de março de greve e realizando manifestações diárias em determinados pontos da cidade. Nesta sexta-feira (18) a situação não mudou, na capital acreana o protesto iniciou por volta das 8 horas da manhã, em frente ao Pronto Socorro de Rio Branco, e com isso as ruas foram interditadas.

Segundo o Adailton Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac),os atendimentos nas unidades de saúde permanecem restritos, mas com alguns serviços devido a sua gravidade, sendo realizados.
“Só os casos de covid-19, urgência, emergência e os internos [ que não foram afetados]. Os demais estão prejudicados, a parte ambulatorial e exames. Enquanto o processo negociado não vier a lei, a greve irá continuar”, explicou o presidente.
Apesar do avanço na protocolação na etapa alimentação de R$ 500 e o auxílio saúde de R$ 400 reais, ainda existe alguns impasses que são necessários serem resolvidos.
“O que foi negociado com os trabalhadores é que todos eles receberiam, independente de estarem permutados, trabalhando no munícipio ou de licença legal. Além disso, os que estão nos projetos quem estivessem em licença legal não receberá, o que é um crime para os trabalhadores, e vamos pedir correção disso, e também quem tem dois vínculos, pois quem tem esse tipo de vínculo realiza dois contratos”, disse Cruz.

Por fim, caso as reivindicações não sejam atendidas, eles irão continuar com a greve, seguida de manifestações. “Nós estamos hoje concluindo aqui no Pronto Socorro, e no sábado e no domingo será interno, as equipes irão dividir, uma alterna com a outra para manter os 40%. Na segunda-feira, retomaremos o movimento nas unidades, e na sexta estaremos na Assembleia Legislativa”, concluiu o presidente.
