A ação foi instaurada no mês setembro de 2021, a CPI já ouviu algumas testemunhas
Nesta terça-feira (29), na Câmara Municipal de Rio Branco, os vereadores presentes na CPI do Transporte Coletivo, votaram e aprovaram o requerimento para prorrogação do prazo de funcionamento da comissão por mais 60 dias.
A ação foi instaurada no mês setembro de 2021, a CPI já ouviu algumas testemunhas, entre elas o presidente Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos do Acre (Sindicol), Aluízio Abade, e o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre.
Dessa vez quem foi convidado a prestar esclarecimento como testemunha foi o ex-superintendente da RBTrans, Gabriel Forneck, ele ficou à frente da RBTrans por dois anos, de janeiro de 2017 à janeiro de 2019.
“A gente espera que essa CPI possa mostrar realmente a fundo o que está acontecendo com o transporte. Olham muito para o retrovisor, eu acho que tem que olhar mais pela frente. A gente vem aqui hoje, para mostrar o trabalho que fizemos no período de 2017 até o início de 2019, e se quiserem opiniões, sugestões a gente pode estar dando. Agora sobre o atual momento quem tem que responder é a atual gestão”, explicou Forneck.
Em menos de 1 hora, o ex-superintendente da RBTrans respondeu a todos os questionamentos feitos a ele, Gabriel Forneck falou sobre os dois processos de reajuste de tarifa que ocorreram durante esse período, falou sobre subsídios pagos pela prefeitura de Rio Branco para manter a passagem dos estudantes à custo de R$ 1,00.
E também quando a tarifa passou a ser R$ 4,00 reais, mas se o pagamento fosse por bilhetagem eletrônica, saia à R$ 3,80,. O ex-superintendente também foi questionado sobre como era feito o controle fiscal para o repasse de valores para as empresas.
“A gente gerava os relatórios, as empresas de ônibus também mandavam os deles, a gente fazia, batia os relatórios pra ver se estava ok, quando estava ok, a gente gerava um documento, enviava para Secretaria da Fazenda Municipal, para que eles pudessem fazer o pagamento para as empresas, fazer o encontro de contas. Então assim, a gente tinha um controle de fiscalização, e quando não batia o número, a gente fazia uma auditoria, convocava a empresa para poder verificar o que tava acontecendo”, afirmou Gabriel.
Com o prazo para a conclusão e emissão do relatório final da CPI prorrogado, a presidente da comissão, vereadora Michelle Melo ,do PDT, afirma que ainda tem mais pessoas envolvidas no setor a serem convidadas a prestar esclarecimentos.
“Ela está se arrastando porque nós estamos convocando as pessoas as oitivas e estamos tentando encaixar as datas pra que as pessoas possam vir e comparecer. Como eu sempre disse, o objetivo dessa CPI não é caçar bruxas, é de fato saber quais foram os problemas e achar as soluções. Então a gente pretende finalizar essa CPI ouvindo o prefeito atual Tião Bocalom e ouvindo o superintendente atual, o seu Anísio pra que a gente possa fazer esse recorrido de 2004 até 2022”, explicou a vereadora.