Laudo que deve apontar as causas do incidente ainda não foi concluído
Ainda continua sem resposta os motivos que levaram a explosão de um cilindro de gás acetileno em maio deste ano, no conjunto Manoel Julião, em Rio Branco.
Três meses já se passaram após o incidente e o laudo que deve apontar as causas do que realmente aconteceu ainda não foi concluído. A emissão do documento serve para colocar um fim a várias hipóteses que foram levantadas.
A versão mais divulgada é que o comerciante João Batista Alencar realizava a transferência do material para outro cilindro. Agazeta.net procurou o Departamento de Polícia Técnico-Científica, responsável pela elaboração do laudo.
O diretor do departamento, Halley da Costa, estava em reunião e não poderia gravar entrevista. Em uma nova tentativa, por meio de ligações telefônicas, Costa não atendeu as chamadas. O prazo máximo para apontar as causas do acidente era de, no máximo, 30 dias.
Recomeço
Moradores da rua Edmundo Pinto ainda tentam voltar a normalidade após a explosão. 73 imóveis foram afetados de alguma forma. Entre eles, a residência de Érico Rômulo. O homem é vizinho a casa onde ocorreu o incidente envolvendo o acetileno.
“Uma experiência inédita. Onde passamos por uma situação de susto muito grande, mas temos que tirar um lição disso”, argumentou.
Ele conta que o telhado e duas paredes ficaram comprometidos. Até o momento, já foram gastos R$ 15 mil na reforma. A previsão é que a família de Érico retorne para casa no fim do mês.
Depois de 25 anos vivendo no mesmo local, a volta remete uma sensação de recomeço. “Minha mãe costuma dizer que ainda não se acostumou com a ideia do ocorrido. Depois que voltar nós vamos ver como vai ficar a situação”, finalizou.