Para se instalada ela precisa de no mínimo 27 assinaturas do Senado, mas até o momento, 24 senadores foram a favor
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigar um possível esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC), para se instalada ela precisa de no mínimo 27 assinaturas do Senado, mas até o momento, 24 senadores foram a favor da abertura. Os três parlamentares acreanos que não assinaram essa ação, foi Sérgio Petecão, do PSD, Márcio Bittar, do MDB e Mailza Gomes, do Progressistas.
Os três parlamentares, são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), e não aparecem na lista, que precisa de 27 assinaturas mínimas para que o pedido seja protocolado e seja dado prosseguimento à investigação.
Corrupção do MEC
Foi publicado no Diário Oficial da União no dia 28 de março, a a exoneração de Milton Ribeiro do MEC, o quarto da pasta no governo Bolsonaro.
A saída de Ribeiro foi motivada por denúncias de que pastores intermediavam a liberação de verbas do ministério. Desde então, os relatos de corrupção no MEC não pararam de ser divulgados.
Pedidos de propina em ouro, compra de ônibus superfaturados, favorecimento a pastores e aliados políticos, além de esquema de “escolas fake”, pelo qual o governo autorizou a construção de 2 mil novas escolas no Brasil mesmo sem ter recursos suficientes para finalizar a obra em outras 3,5 mil unidades, paralisadas há anos. Esses são alguns dos casos suspeitos que vieram à tona nos últimos dias.