Dessa forma, o Estado encontra-se com três casos suspeitas da doença
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A Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul divulgou, na manhã desta terça-feira,28, dois casos suspeito de Monkeypox, a doença mais conhecida como Varíola do Macaco. Dessa forma, de acordo com essa última informação, o Estado encontra-se com três casos suspeitas da doença.
De acordo com a secretária de saúde, Valéria Lima, as pacientes deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, e que de acordo com elas, não saíram da cidade. Após serem notificadas como casos suspeitos de Varíola do Macaco, o município coletou amostras que serão encaminhadas ao laboratório.
Mediante a isso, essas possíveis infecções estão sendo investigadas pela Secretaria de Saúde de Cruzeiro do Sul. De acordo a Valéria Lima, secretária de saúde, todo os protocolos preconizado pelo Ministério da Saúde estão sendo seguidos, mesmo que não apresente alguns sintomas.
“Elas não apresentam febre, mesmo assim estão sendo monitoradas devido a um serviço de notificação, do qual o médico plantonista da UPA atendeu, e colocou na notificação uma suspeita. Todos os exames laboratoriais serão efetuados e já foram enviados. Essas pessoas assinaram um termo de isolamento e estão sobre a Vigilância Epidemiológica, e estarão isoladas por um tempo de 21 dias, e somente após 40 dias é que a gente vai ter o resultado”, explica Lima.
Cruzeiro do Sul já vinha se preparando para o possível aparecimento de casos suspeito, os profissionais de saúde participaram de uma capacitação, no qual foram apresentados todos protocolos de segurança no atendimento para os possíveis casos.
“Capacitação em relação ao manejo clínico, as orientações sobre isolamento, também hospitalar, assim como o isolamento domiciliar que é muito importante, e o manejo de complicações. Todas as unidades hospitalares já receberam notas técnicas sobre a forma de organização, de sala reservada pra atendimento. O uso do dos EPIs que os profissionais de saúde tem que utilizar para dessa”, conclui a médica infectologista, Rita de Cássia.
Com informações do repórter Gledisson Albano para TV Gazeta