“O mundo que vemos não é o Universo inteiro, mas uma parte limitada com a qual a mente se importa. No entanto, para a nossa mente, essa pequena parte do mundo é o Universo inteiro”
Escrito pelo mestre zen-budista sul-coreano Haemin Sunim, As coisas que você só vê quando desacelera é um livro para quem deseja tranquilizar os pensamentos e cultivar a calma e a autocompaixão.
A proposta é nos ajudar a entender nossos relacionamentos, nosso trabalho, nossas aspirações e nossa espiritualidade sob a prática da atenção plena, o que pode transformar nosso modo de ser e de lidar com tudo o que fazemos.
Segundo Haemin Sunim, a forma como percebemos o mundo é um reflexo do que se passa em nossa mente. Quando nossa mente está alegre e compassiva, o mundo também está. Quando ela está repleta de pensamentos negativos, o mundo parece sombrio. E quando nossa mente descansa, o mundo faz o mesmo.
E, não, não é um livro de autoajuda. Juro!
Se fosse classificar, diria que é um livro de auto-conhecimento e controle das emoções. O autor nos mostra o que precisamos saber ou o que já sabemos e não percebemos. E, mesmo ele sendo um monge, não impõe sua religião e respeita a espiritualidade de cada um.
O livro funciona mais como um manual nos mostrando porque devemos desacelerar e o que ganhamos com isso. Acho a perspectiva interessante. Nem tudo que o livro trouxe se aplicou para mim, mas achei importante ter uma visão para além de mim.
Eu não devorei o livro. Tentei seguir a proposta do título, e, por isso, “degustei”. Em alguns dias li um pouco mais, em outros menos. Passei dias seguidos sem ler. Já em outros li fielmente todos os dias. Mas, me deixei sentir vontade e necessidade. Não uma obrigação de terminar a leitura e dar um check em mais um livro da minha lista.
Considero “As coisas que você só vê quando desacelera: como manter a calma em um mundo frenético” como um livro de cabeceira. E inclusive é um dos meus. Quando preciso releio algo que marquei como importante.
“Pare de se preocupar com o que os outros pensam e faça apenas o que o seu coração deseja. Não ocupe sua mente se perguntando o que poderia ter acontecido. Descomplique a vida e assuma seus desejos. Só quando você é feliz é possível ajudar a transformar o mundo em um lugar mais feliz”
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Pâmela Freitas é jornalista formada pela Ufac, pós-graduada em Jornalismo Digital pela Unyleya e repórter no site Agazeta.net