DIFERENÇA
Governador Gladson Cameli segue fazendo os ajustes na equipe. Aos poucos, vai retirando da equipe as pessoas que ele julga estarem atrapalhando o seu projeto de governo, fundamentado na ideia de “desburocratização”, “destravamento”, “dinamismo da economia”.
PEDRA
Semírames Dias era uma das peças fortes do grupo que ironicamente é conhecido nos corredores do Palácio Rio Branco como “Turma do Freio de Mão”. De fato, a secretária de Estado de Fazenda, entrou em conflito, por diversas vezes, com algumas “determinações” do governador. Ela, ortodoxa na condução dos cofres públicos; ele, preocupado em cumprir o que prometeu em campanha.
DEMITIDA
A versão oficial foi a de que Semírames Dias pediu para sair. Não foi assim. Ela saiu por decisão do governador. Comunicava isso aos assessores mais diretos quando já se deparava com a versão oficial em sites locais. Mas, oficial e disciplinadamente, ela cumpriu o rito.
ADJUNTOS
Além da secretária, foram retirados da equipe também os dois adjuntos: tanto a secretária adjunta da Receita Estadual, Wanessa Brandão, quanto o secretário adjunto do Tesouro, Raysom Bragado. Com destaque para Semírames e Raymson que são duas personagens que chegaram à Sefaz muito empoderadas, vindas do Tribunal de Contas do Acre, pessoas de confiança do conselheiro Antonio Malheiros.
RESPONSABILIDADE
Gladson teria falado a sites regionais que quer um “Gladson 2” na Sefaz, reforçando a ideia da “desburocratização” e, falando de forma mais direta, um secretário mais generoso e “mão aberta” para gastos. É aí que está o perigo. A agilidade e o “dinamismo” tão urgentes para a economia local, dependendo da dose, podem se tornar o veneno para desconstruir tudo o que a Sefaz fez na área fiscal ao longo dos últimos 21 anos, independente de questões políticas e partidárias. Esse é o cuidado. Esse é o desafio.
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