A terceira noite de shows da Expoacre 2025, realizada na segunda-feira (28), foi marcada por polêmica após a denúncia de que intérpretes de Libras contratados pelo Governo do Estado teriam sido barrados pela produção do show de Zezé Di Camargo e Luciano. O episódio impediu que pessoas surdas tivessem acesso pleno ao evento, gerando uma onda de manifestações de repúdio de movimentos sociais e autoridades.
O Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência divulgou nota criticando o ocorrido. “Profissionais tradutores e intérpretes contratados pelo Governo do Estado do Acre para promover a acessibilidade em Libras são barrados pela produção do show do Zezé de Camargo e Luciano nesta noite do dia 28/07/2025. Repudiamos qualquer tipo de negação de direito à acessibilidade”, declarou a entidade.
O Movimento Orgulho Autista no Brasil, Região Norte, também se posicionou. “Acreditamos que a acessibilidade é um direito fundamental e uma questão de justiça social. Repudiamos qualquer tipo de negação de direito à acessibilidade. Estamos na luta para criar um ambiente mais acessível e inclusivo”, diz a nota.
Além das entidades, o vereador Felipe Tchê emitiu um posicionamento oficial citando leis municipais, estaduais e federais que garantem o direito à acessibilidade. “É inaceitável que, em um evento que deveria promover a inclusão e celebrar a diversidade, a comunidade surda tenha sido excluída. A falta de acesso à informação e à cultura é uma forma de discriminação que não podemos tolerar”, afirmou.
Até o momento, nem a produção dos artistas nem a organização da Expoacre se manifestaram publicamente sobre o episódio.
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